Festival
Improvável
Surpreende-te com a cultura e o património transmontano.
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A Igreja Matriz de Vimioso, dedicada a S.Vicente, foi edificada no séc. XVI, no período de domínio filipino e está classificada como Imóvel de Interesse Público desde 1950. Desconhece-se o nome do arquiteto e demais intervenientes, contudo sabe-se que o impulsionador desta edificação foi João Mendes Antas, armado cavaleiro no reinado de D. Filipe I. Este templo maneirista de planta retangular destaca-se pela sua dimensão, escadaria e fachada, onde sobressai o portal de arco de meio ponto encimado por uma cruz latina vazada. Até ao presente ano, sofreu algumas alterações, sendo a última ocorrida no ano de 2008, com a construção da nova sacristia. Nesta intervenção, as sondagens
arqueológicas permitiram aferir as estruturas da antiga sacristia e enterramentos de cronologia Moderna.
O Paço dos Távoras encontra-se classificado como Imóvel de Interesse Público desde 24 janeiro de 1984. Os Távoras passavam muito tempo nesta casa nobre de estilo maneirista tardio, de planta retangular simples. A fachada principal é intervencionada em 1709, segundo ordens do marquês António Luís de Távora, dotando-a de um estilo arquitetónico barroco. No remate central, figurava o brasão dos Távoras, que foi picado após toda a família ser executada publicamente, no caso conhecido como “O Processo dos Távoras”, acusados da tentativa de assassinato do Rei D. José I. Atualmente, alberga o Paço do Concelho, Câmara Municipal de Mirandela. Segundo uma lenda, todas as riquezas existentes no Paço encontram-se no fundo do poço existente no espaço verde adjacente.
A Igreja Matriz de Sambade está classificada como IIP – Imóvel de Interesse Público, desde 15 maio de 1935. Localiza-se na aldeia de Sambade, cujas origens podem remontar ao século X, e outrora, esta localidade foi um importante centro de produção de lã, linho e seda. Muitos dos seus habitantes eram cardadores. A Igreja Matriz de Sambade, edificada no século XVIII, de arquitetura barroca, rococó e neoclássica, apresenta planta longitudinal composta por nave com coro-alto, capela-mor mais estreita e baixa, torre sineira (22m) e sacristia no lado esquerdo e anexo no direito. Esta igreja terá sido terminada em 1798 e, deve ter sido edificada sobre outro templo mais antigo. As obras foram patrocinadas por toda a aldeia, sobressaindo a família Silva. Uma figura ilustre se destaca, um escritor e poeta, Manuel de Sousa Moreira, abade de S. Bade (Sambade), entre 1678 e 1722
Datado provavelmente do séx. XVI, o Pelourinho de Vale de Prados localiza-se no centro da localidade de Vale de Prados, no concelho de Macedo de Cavaleiros. Destaca-se o remate em forma de paralelepípedo, em que sobressai a original representação das armas de Portugal envoltas por um homem de braços abertos.
O Castelo de Vinhais foi provavelmente construído no reinado de D. Dinis, tendo em vista a fortificação da zona fronteiriça do território nacional. Com a consolidação das fronteiras, o castelo perdeu importância e teve um período de degradação progressiva. O que resta da fortificação está classificado e tem beneficiado de trabalhos de consolidação e restauro.
Apesar do nome, a Fonte Romana de Vila Flor é um conjunto patrimonial construído ao longo de épocas cronológicas distintas, combinando aspetos medievais com elementos do século XVI. Situada na entrada da Vila, trata-se de um imóvel de marcada beleza e elevada raridade e importância histórica no contexto regional.
O Castelo de Bragança é classificado como Monumento Nacional desde 1910. A sua origem não pode estar dissociada da povoação que já existia no séc. XII, à qual D. Sancho concedeu foral e muralhas em 1187. Sendo ainda da 1ª dinastia o reforço das muralhas e de outras importantes estruturas. No seu interior encontra-se a Torre de Menagem, mandada edificar por D. João I, cujo brasão figura na face da mesma virada à vila, atualmente alberga o diversificado espólio do Museu Militar. Ainda no interior do castelo é possível ver a Torre da Princesa, assim denominada por a ela estarem associadas lendas com o mesmo nome. Este imponente castelo sobreviveu, batalhou e manteve-se firme na defesa e na construção do que é hoje o território nacional.
A Antiga Sé, atualmente Concatedral de Miranda do Douro, está classificada como Monumento Nacional, desde 1910. Ex-libris da Cidade, é o maior edifício religioso de Trás-os-Montes. O Papa Paulo III cria o novo Bispado pela Bula Pro excelenti de 22 de maio de 1545 e a 10 de julho do mesmo ano, D. João III, atribuiu-lhe o título de cidade. A Concatedral começa a ser construída em 1552, atestando a importância estratégica desta cidade fronteiriça. De estilo maneirista, é um imponente edifício de três naves abobadadas, com cruzaria gótica e em forma de cruz latina. Alberga o retábulo-mor, da autoria de Gregório Fernández, uma obra seiscentista de importante relevância no panorama ibérico. Destacam-se ainda o conjunto de quadros “O Calendário da Sé” do Pintor flamengo Pieter Balten, e o altar do Menino Jesus da Cartolinha, cuja lenda exalta o heroísmo dos mirandeses.
Com uma abordagem contemporânea e inovadora, no âmbito do “Festival Improvável” serão promovidos concertos e outros eventos culturais junto de elementos patrimoniais distintivos dos nove municípios das Terras de Trás-os-Montes.
Preferencialmente, estes eventos irão contribuir para o aumento da visibilidade de elementos do “património escondido” de Trás-os-Montes (património classificado, mas menos conhecido e ainda com reduzido grau de visitação turística) contribuindo para a projeção da imagem da região e para o incremento dos fluxos turísticos.
O “Festival Improvável”, sendo um produto turístico inovador e diferenciador, permitirá divulgar elementos patrimoniais de Trás-os-Montes que atualmente estão fora dos principais circuitos de visitação turística, envolvendo a comunidade local na conservação e valorização dos elementos patrimoniais e, consecutivamente, aumentar a visibilidade e número de turistas da região e reforçar o Turismo Cultural em Trás-os-Montes.
Contactos
O “Festival Improvável” é promovido pela Comunidade Intermunicipal Terras de Trás-os-Montes e cofinanciado pelo Norte2020, Portugal 2020 e União Europeia, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.
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